terça-feira, 20 de setembro de 2011

Importância da Higiene correta das mãos

A lavagem das mãos tem como principal objetivo a remoção da maior quantidade de microorganismos da flora transitória e de alguns microorganismos da flora residente, de pelos, de células descamativas, de suor, de sujidade e de oleosidade, diminuindo desta forma o risco de infecções, e sua eficácia depende da duração do procedimento e da utilização de técnica correta.
A flora residente que habita as camadas mais profundas da pele pode não ser removida com a lavagem simples das mãos com sabões e detergentes, o que se faz necessário em áreas críticas, mas usualmente pode ser eliminada pela lavagem com produtos que contenham ingredientes antimicrobianos (anti-sépticos).
Nas demais áreas basta o uso de água e sabão.
Segundo STTIER et al., a principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da equipe de saúde, sendo portanto a adequada lavagem das mãos, fundamental para o seu controle.
LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS
Deve ser realizada no início e no término dos turnos de trabalho, após uso do toalete, após assoar o nariz, fumar, pentear os cabelos antes e imediatamente após o contato direto com o paciente, antes do preparo de medicações e no caso de existir sujidade visível nas mãos. A lavagem é realizada com água e sabão por 10 a 15 segundos, podendo ser complementada com fricção de álcool à 70% com 2% de glicerina.
TÉCNICA: 
   Retirar anéis e relógios;


Sem encostar na pia, para não contaminar a roupa, 
abrir a torneira
  Molhar as mãos;         Colocar 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos;

http://www.3apoliclinica.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name=News&file=print&sid=309

Surgimento de superbactérias

Arquivo
Uso incorreto de medicamentos contribui para a proliferação de bactérias
O uso de medicamentos sem acompanhamento médico ou o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora estão entre as principais causas das proliferações bacterianas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se não houver um controle rigoroso da utilização de antibióticos a população poderá ficar sem defesa contra as bactérias que causam infecções.

Essas práticas comuns de uso incorreto dos antibióticos fortalecem as bactérias colocando não só o paciente mais toda a população em risco, tornando os antibióticos disponíveis no mercado ineficientes.

"As 'superbactérias' são organismos vivos que adquiriram resistências aos antibióticos. O uso inadequado dos antibióticos – sem critério, em dose, período, ou com indicação incorreta – acelera os mecanismos de defesa das bactérias, perdendo a eficiência do medicamento", explica o diretor do Conselho Regional de Farmárcia de São Paulo (CRF-SP), Pedro Menegasso.

O recente surto de infecções bacterianas foram provocados pela Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), uma enzima que funciona como novo mecanismo de resistência em algumas bactérias.

Em razão disso, o CRF-SP tem realizado diversas ações como a distribuição de folders explicativos em parques e pedágios afim de conscientizar a população para o uso racional dos antibióticos, além de palestras para os profissionais prescritores e farmacêuticos.
 

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=278476

Perigos da automedicaçâo

A+ A- Alterar tamanho da letra
O uso inadequado de medicamentos pode levar desde a uma reação alérgica1 leve até a um quadro grave de intoxicação, além de mascarar alguns sintomas2 de uma doença mais grave, atrasando o diagnóstico3 e comprometendo o tratamento.
Segundo revisão dos dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Intoxicações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX, da Fundação Oswaldo Cruz, no ano de 2006 foram registrados 112.760 casos de intoxicação humana com 511 óbitos. Desses, 34.582 foram devidos à intoxicação por medicamentos gerando 106 óbitos. O documento não deixa claro quantos desses acidentes são devidos à automedicação4. Deve ser levado em consideração também que muitos casos não chegam ao conhecimento dos órgãos encarregados das estatísticas. São os casos de subnotificação.
O acompanhamento médico é fundamental na hora de usar um medicamento, mesmo este sendo vendido sem obrigatoriedade de uma prescrição médica. O médico é a única pessoa com as condições adequadas para avaliar as necessidades de um paciente, seu histórico de saúde, possíveis interações medicamentosas e possibilidades de alergias, prescrevendo de forma adequada um tratamento.
Por isso, a população deve estar atenta aos perigos do uso indiscriminado de medicamentos:
  • A automedicação4 pode levar a erros de diagnósticos, à escolha de uma uma terapia inadequada e pode retardar o reconhecimento de uma doença, com a possibilidade de agravá-la.
  • Os medicamentos que já foram anteriormente prescritos podem não ser mais efetivos para uma reincidência da doença. A não ser que o médico já tenha orientado desta forma.
  • Sintomas2 iguais podem ter causas diferentes. Os sintomas2 são apenas um dos indicativos de problemas de saúde. Antes da prescrição, a consulta médica, o exame clínico e a realização de exames complementares são fundamentais.
  • Interações medicamentosas podem ter consequências graves para a saúde. O médico tem competência para avaliar que tipos de medicamentos podem ser tomados em conjunto.
  • Os médicos devem ser cautelosos ao fazer suas prescrições, usando letras legíveis ou prescrições impressas, além de orientar sobre o uso correto e os cuidados quanto à substituição dos medicamentos prescritos.
NEWS.MED.BR, 2009. Os perigos da automedicação: cuide melhor da sua saúde. Evite o uso indiscriminado de medicamentos. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/para-pacientes/28340/os+perigos+da+automedicacao+cuide+m.htm>. Acesso em: 20 set. 2011.